5 mitos sobre branding

Branding é um termo que tem se popularizado tanto que, cada dia mais, é comum que seja mal-entendido pelas pessoas. Quando falamos sobre branding, nós estamos falando sobre gestão de marcas, ou seja, seu gerenciamento e administração em todos os seus pontos de contato.

 

As empresas fazem uso do branding para conseguir ter uma vantagem competitiva no mercado e superar os concorrentes, por exemplo. Assim, deve-se saber que o branding é um processo muito complexo e que vai muito além de aspectos tangíveis e visuais sobre uma marca.

 

Pensando em compartilhar com vocês algumas informações valiosas, selecionamos abaixo os 5 principais mitos existentes a respeito do branding. Vamos lá?

 

Mito 01: Branding é sinônimo de identidade visual

De forma alguma. Branding não é a identidade visual de uma marca. Muitas pessoas acreditando que estão contratando um projeto de branding com alguma empresa de Design, quando na realidade estão contratando uma empresa para realizar uma pequena parte do processo de branding: a identidade visual da marca, que inclui seu logotipo, seu símbolo, grafismos, papelaria, brindes, mascote e demais itens visuais.

 

Mas isso não é branding, afinal o processo de branding é algo muito maior, e a identidade visual é apenas um dos vários pontos de contato que representam visualmente a grandiosidade que uma marca representa.

 

 Mito 02: Branding tem que ser minimalista para ser bom.

Não. Vamos começar pelo termo “minimalista”. Nos últimos anos tem se popularizado termos como “Design minimalista”, “arte minimalista” e até mesmo (vejam só) “branding minimalista”.

 

Desde os anos 60, o adjetivo “minimalista” tem sido usado para descrever todo o trabalho que for vagamente geométrico, vagamente sério, vagamente monocromático e vagamente abstrato. Ou seja, algo na maioria das vezes vazio e sem significado.

 

Em uma perspectiva histórica, podemos relacionar a ideia do minimalismo como uma péssima tradução visual das características do modernismo para os dias de hoje. Hoje, dentro da Arte, existem autores que buscam características em comum para categorizar esse tipo de obra minimalista, mas no Design isso é feito de maneira “autoproclamada” e desenfreada, popularizando símbolos e logotipos genéricos, como desculpa final de um projeto de “Design minimalista”.

 

Hoje, o minimalismo se tornou uma espécie de “estilo de vida zen”, seguindo macrotendências como o “slow fashion” e o “bucolismo”, classificando pessoas que querem viver uma vida com menos coisas materiais. Como pode ser visto, por exemplo, no documentário Minimalism.

 

Voltando ao branding, a ideia defendida por alguns profissionais, de que uma tendência ou preferência estética é mais importante do que uma abordagem estratégica e original perante a cultura, personalidade e diretrizes administrativas de uma empresa, é algo no mínimo irônico e lamentavelmente triste.

Já que branding, no final das contas, é trabalhar a autenticidade e propósitos muito únicos e particulares de cada marca, serviço e produto.

 

Mito 03: Branding é apenas para grandes empresas

Não. Toda a empresa que possui concorrentes pode (e deve) utilizar o processo de branding para criar diferencial de mercado e trabalhar suas vantagens competitivas. Grandes empresas, na maioria das vezes, trabalham o branding. Mas nem sempre da forma correta. E algumas ainda não usam, pois ou não perceberam sua importância ou ainda estão um pouco desatualizadas estrategicamente.

 

Ou seja, se sua empresa possui concorrentes e se quer crescer no mercado, utilizar branding é possível e necessário.

Mapear e definir seus diferenciais competitivos, suas estratégias de crescimento e expansão, fortificar sua marca e prestar atenção em todos os seus pontos de contato são apenas algumas das possibilidades permitidas graças ao processo de branding.

E isso são apenas algumas das necessidades de toda a empresa, independentemente de seu porte.

 

Mito 4: Branding é um projeto muito caro

Nem sempre. Nem todo o bom serviço será caro. Preço é algo relativo, e aqui deve-se pensar em valor agregado. Quando você está disposto a investir no futuro da sua marca? Planejar e ajudar a criar estratégias não é algo simples e exige uma equipe especialista, mas os resultados são colhidos a médio e longo prazo: uma marca mais sólida e melhor posicionada no mercado, uma personalidade autêntica e bem definida, uma boa experiência por parte de seus clientes, serviços eficientes e que de fato entregam o que promete.

Tudo isso, no final, representa maior participação no mercado, na mente e na carteira do consumidor (mind-share e wallet-share)

 

 Mito 5: Pra fazer branding é só saber mexer no computador

Volte para o item 1. Se branding não é identidade visual, logo, branding também não é uma atividade que exija, obrigatoriamente saber mexer no computador. Afinal, é preciso possuir um pensamento estratégico para conseguir trabalhar as estratégias de uma empresa, e nem sempre um computador precisa ser utilizado para que isso aconteça. Acredite.

 

Já trabalhamos com muitas estratégias de branding com alguns clientes, utilizando apenas papel, post-its e caneta. E os resultados, nem por isso, deixaram de ser eficientes e inovadores. As boas ideias surgem a partir de mentes preparadas para conduzir pesquisas, co-criar inovação e delinear estratégias junto aos clientes. E nós, designers, somos profissionais indicados para isso.

 

Nosso escritório utiliza Design Thinking para o processo de branding, com uso de uma abordagem própria, conseguindo co-criar, prototipar e entregar soluções estratégicas que levam, até seu cliente, os valores mais profundos de sua empresa.

 

Está preparado para trabalhar as estratégias de crescimento de sua marca?
Vamos conversar.

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